Saturday, December 2, 2006

ABORTO ou IVG?

asn said... (cometário colocado em http://dispersamente.blogspot.com)
Penso que não devemos invocar motivações religiosas para tomarmos a opção pela vida "plena" ou pela IVG (mais uma sigla que vamos usar pelo menos durante os 40 dias que medeiam até ao dito referendo).
Repito: não deveria haver lugar a nenhum referendo. Se os políticos que nos representam acham que se devia discutir esta questão tão transcendente, pois que a discutissem no Parlamento. E se não se sentissem suficientemente motivados/encorajados para deliberar em nosso nome, que viessem conversar com os eleitores que representam. Teriam assim a nossa opinião, talvez até mais formada do que aquela que vai resultar do referendo. A maior parte dos portugueses não vai votar, temos disso paticamente a certeza. E lá voltamos à pescadinha de rabo na boca. Os parlamentares não têm coragem de assumir esta responsabilidade e mandam-nos para um plebiscito nacional; nós não estamos mentalizados para assumir uma posição definitiva e vamos abster-nos; quem vai decidir? O Sócrates, que já anda a dizer, segundo depreendi de alguns comentários que li na imprensa, que vai avançar com a legislação necessária para a legalização da IVG, mesmo que o referendo não seja vinculativo de acordo com a contituição? Isto é, mesmo que 50% dos eleitores não votem, desde que o SIM ganhe já está decidido? Então, altere-se a Constituição na parte qe respeita aos referendos!
Tudo teria sido mais fácil e coerente se o Parlamento e o PR assumissem as suas responsabilidades.

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